Moraes choca ao descartar narrativa pacífica sobre 8 de janeiro

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O ministro Alexandre de Moraes refutou versões alternativas sobre os atos de 8 de janeiro e reforçou a gravidade dos eventos como um ataque à democracia. Durante sua manifestação, ele destacou que não há dúvidas sobre a violência praticada na Praça dos Três Poderes.

STF avalia tornar réu ex-presidente e aliados

O Supremo Tribunal Federal analisa a possibilidade de transformar o ex-presidente e sete aliados em réus por suposta participação em uma trama golpista. Os atos, que ocorreram entre o final de 2022 e início de 2023, seguem sendo alvo de investigações aprofundadas.

Em meio ao julgamento, Moraes classificou os acontecimentos como uma "guerra campal", afastando qualquer narrativa que minimizasse os danos causados. Ele também comparou os atos a um movimento organizado, que teria contado com a ação de milícias digitais e disseminação de desinformação para inflamar os manifestantes.

Caso Debora Rodrigues gera controvérsia no STF

Além do julgamento sobre os atos de 8 de janeiro, o ministro fez referência ao caso de Debora Rodrigues, cabeleireira que enfrenta acusações no STF. Moraes sugeriu uma condenação de 14 anos de prisão, reforçando a gravidade das condutas investigadas.

A comparação feita pelo magistrado destaca como diferentes níveis de envolvimento nos atos golpistas estão sendo analisados. Enquanto algumas versões tentam amenizar a ação dos manifestantes, Moraes foi taxativo ao afirmar que não houve passeatas pacíficas ou meros atos simbólicos, mas sim um ataque planejado e violento.

Divergências internas no STF podem alterar rumos da denúncia

Apesar da gravidade das acusações, há sinais de discordância dentro do próprio STF sobre a aceitação integral da denúncia contra Jair Bolsonaro e seus aliados. O ministro Luiz Fux divergiu de seus colegas ao apontar inconsistências na delação premiada de Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente.

Essa divergência sugere que nem todos os cinco crimes imputados a Bolsonaro possam ser acolhidos pelo Supremo. No entanto, o desfecho do julgamento dependerá da composição final da decisão da 1ª Turma, que segue debatendo os desdobramentos do caso.

O julgamento segue em andamento e promete novas reviravoltas, enquanto o país acompanha atento as consequências dessa decisão histórica para o futuro da democracia brasileira.

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