Inelegível, mas não fora: Bolsonaro insiste em 2026 e provoca Lula

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O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) voltou a movimentar o cenário político ao afirmar que, apesar de sua inelegibilidade, pretende concorrer à presidência em 2026. Em um discurso durante ato realizado no Rio de Janeiro, ele reconheceu que pode ser substituído no futuro, mas deixou claro que não abre mão de disputar o próximo pleito. O evento reuniu apoiadores e teve como pauta principal a anistia dos envolvidos nos atos de 8 de janeiro de 2023.


Bolsonaro e a disputa de 2026


Mesmo inelegível, Bolsonaro reforçou sua intenção de ser candidato, desafiando as decisões judiciais que o impedem de concorrer. Em seu discurso, ele destacou que uma eleição sem sua presença seria uma afronta à democracia e provocou seus opositores dizendo que se ele é tão ruim assim, que o derrotem nas urnas. O ex-presidente também mencionou a futura composição do Tribunal Superior Eleitoral TSE, que será presidido pelo ministro Kassio Nunes Marques, indicado por ele ao Supremo Tribunal Federal STF, o que pode favorecer sua tentativa de reverter a inelegibilidade.


Aliados para o futuro mas foco no presente


Bolsonaro reconheceu que seu ciclo político chegará ao fim em algum momento, mas garantiu que a direita brasileira terá nomes fortes para substituí-lo no futuro. Estamos deixando muitas pessoas capazes de me substituir. Do lado de lá, não tem nenhuma liderança, afirmou, criticando o PT e a falta de sucessores para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.


Entre os nomes cotados para representar o bolsonarismo no futuro estão o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, e a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro. No entanto, o ex-presidente deixou claro que sua prioridade é disputar 2026 e que não pretende abrir mão da candidatura, a menos que seja impedido de forma definitiva pela Justiça.


Ato pela anistia e pressão no Congresso


O evento no Rio de Janeiro também teve como foco a anistia aos presos pelos atos de 8 de janeiro. Bolsonaro e seus aliados pressionam o Congresso para votar um projeto que beneficie os manifestantes detidos. O líder do PL na Câmara, deputado Sóstenes Cavalcante RJ, afirmou que irá solicitar a urgência da votação do projeto de anistia na próxima semana, durante reunião dos líderes partidários.


A mobilização reforça a estratégia bolsonarista de manter a base engajada e pressionar as instituições por uma reviravolta política. A insistência de Bolsonaro em concorrer em 2026 e seu apelo por anistia demonstram que, mesmo fora do poder, ele continua sendo uma das figuras mais influentes da política brasileira. A disputa para os próximos anos promete ser intensa, e a possibilidade de uma reviravolta no cenário eleitoral segue no horizonte.


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