Multidão em Copacabana exige volta de Bolsonaro e critica governo Lula

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Multidão ocupa Copacabana em apoio a Bolsonaro e anistia aos presos de 8 de janeiro

A orla de Copacabana, no Rio de Janeiro, foi palco de uma manifestação expressiva em apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro. O evento reuniu milhares de apoiadores, que clamaram por anistia para os envolvidos nos atos de 8 de janeiro e protestaram contra decisões do Supremo Tribunal Federal (STF). Entre os presentes, destacaram-se figuras políticas influentes, incluindo governadores, senadores e deputados federais alinhados ao ex-presidente.


Durante sua fala, Bolsonaro reafirmou seu compromisso com o Brasil, negando qualquer intenção de deixar o país. Ele também criticou o governo de Luiz Inácio Lula da Silva e a atuação do ministro Alexandre de Moraes, a quem acusou de liderar uma perseguição política. O ex-presidente defendeu a tese de que as pessoas envolvidas nos atos de 8 de janeiro foram manipuladas e que suas condenações seriam parte de uma tentativa de enfraquecer a oposição.


Bolsonaro critica governo e judiciário em discurso inflamado

O discurso do ex-presidente durou cerca de 40 minutos e foi marcado por emoção e tom combativo. Ele alegou ser alvo de diversas "narrativas" criadas para desmoralizá-lo, citando casos como a investigação sobre joias sauditas e a suposta falsificação de comprovantes de vacinação contra a Covid-19. Segundo Bolsonaro, "só sobrou a fumaça do golpe" para sustentarem uma acusação contra ele.


Bolsonaro também retomou críticas às eleições de 2022, alegando que enfrentou uma perseguição por parte do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Ele sugeriu que sua ausência no pleito de 2026 comprometeria a legitimidade do processo democrático. Para o ex-presidente, sua presença é essencial para garantir um jogo político justo e transparente no Brasil.


Parlamentares e líderes religiosos fortalecem apoio ao ex-presidente

A manifestação contou com a presença de diversas lideranças da direita brasileira, incluindo governadores como Cláudio Castro (PL-RJ) e Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP). Além deles, senadores e deputados federais também compareceram, reforçando o discurso em prol da anistia e da necessidade de uma oposição forte ao atual governo.


Outro destaque foi a participação do pastor Silas Malafaia, que exaltou Bolsonaro e criticou o que chamou de "autoritarismo judicial". O líder evangélico tem sido uma das vozes mais ativas na defesa do ex-presidente, utilizando sua influência no meio religioso para mobilizar apoio popular.


A proposta de anistia para os condenados pelos atos de 8 de janeiro também foi amplamente debatida. O projeto enfrenta resistência no Congresso, mas os aliados de Bolsonaro prometem manter a pressão para sua aprovação. A intenção é fortalecer um movimento que leve a questão para o centro do debate político nacional.


Manifestantes pedem atenção internacional e fazem críticas ao STF

Além das críticas às instituições brasileiras, o evento também teve um tom internacional. O deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), filho do ex-presidente, tem buscado apoio de líderes estrangeiros, especialmente dos Estados Unidos, para chamar atenção para a situação política no Brasil. Seu relacionamento próximo com o ex-presidente Donald Trump tem sido alvo de críticas da esquerda, que o acusa de tentar interferir em questões de soberania nacional.


Os manifestantes também aproveitaram o evento para expressar repúdio ao STF, com críticas direcionadas especialmente ao ministro Alexandre de Moraes. Faixas e cartazes pediam o fim do que classificam como "censura" e "perseguição política". Muitos dos presentes argumentaram que a liberdade de expressão está ameaçada no Brasil e que as ações do judiciário estão fora do que seria considerado democrático.


Ao fim da manifestação, Bolsonaro saiu ovacionado pelos apoiadores, que prometeram continuar mobilizados. O evento reforçou a força do ex-presidente junto a sua base e mostrou que, mesmo fora do Palácio do Planalto, ele segue sendo uma figura central na política brasileira. O próximo passo agora será acompanhar os desdobramentos do projeto de anistia no Congresso e a evolução das investigações contra Bolsonaro no STF.


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